A escolha profissional nem sempre é tarefa fácil. Por isso, a Psicologia Escolar e a Coordenação Pedagógica do Colégio Murialdo realizaram um projeto de Orientação Vocacional. No total, foram realizados 8 encontros que buscaram trabalhar o autoconhecimento dos estudantes da 3º série do Ensino Médio.
A psicóloga Thais Tolves explica que o principal objetivo da iniciativa é fazer com que os alunos conheçam mais as profissões, além disso foi feito um teste, o QUATI, para que eles pudessem ser mais assertivos nas suas escolhas profissionais. “Nos encontros trabalhamos com técnicas e instrumentos, como autobiografia, linha do tempo, frases para completar, entrevista com o colega sobre suas habilidades, construção de símbolo e reflexão sobre valores importantes para si”, conta.
Além disso, os alunos também realizaram uma entrevista com um profissional da área de interesse, e conversaram sobre entrevistas, testes e postura para o mercado de trabalho. “A devolutiva individual foi a respeito da clareza de todo processo, agrupamento de dados, interpretação do resultado do teste e orientações e apontamentos sobre as escolhas”.
A opinião dos estudantes:
Em uma conversa descontraída, três alunos do Ensino Médio contaram como foi participar deste processo de acolhida e orientação. Confira:
“Eu ainda estou bastante indeciso quanto a minha escolha profissional, mas já consegui ter noção das áreas que não tenho interesse em atuar. Eu nunca tinha parado para pensar nos lugares que vamos trabalhar, e esses encontros também fizeram com que eu pensasse nisso”, (Vítor Betto Perottoni, da turma 303).
“Eu estava muito perdida com a escolha da profissão e quando ouvi a proposta da Orientação Vocacional eu já me inscrevi. A Thais foi extremamente atenciosa, eu gostava de conversar com ela. E os encontros foram muito legais. É importante o Colégio proporcionar esse projeto aos alunos para que possamos ter um caminho que nos prepare para a escolha da profissão. Inclusive o momento de preparação para uma entrevista de emprego, dicas valiosas que fizeram com que repensássemos nosso modo de agir”, (Manuela Corte Rea, turma 301).
“Chega nessa fase e vem uma pressão muito grande para que a gente escolha o que vai fazer no futuro. Mas, nós ainda somos adolescentes, estamos iniciando no processo, nem sabemos direito como funciona. São muitos pontos para se pensar e analisar no momento de escolher a profissão. E os testes e conversas que tivemos foram essenciais para que pudéssemos desenvolver o pensamento sobre o que realmente vamos querer”, (Thais D’ Agostini Facchin, turma 301).