Alguns 'vírus perigosos' rondam a biblioteca do Murialdo Porto Alegre. Os nomes são complicados e ação é fatal: “Depredatorus vulgares” – ação de rasgar, destruir e picar os livros; “Cotovelus preguisoris” – que faz apoiar o cotovelo nos livros, forçando o rompimento da costura; ou ainda o “Manusatorus sujus”, que faz manusear o livro com as mãos sujas e, por consequência, manchar as páginas.
Estes e outros vírus ameaçam a boa conservação do bem comum e precioso da comunidade escolar: os livros. O remédio é simples e certeiro – conscientização e cuidado, sempre.
É desenvolvendo essa campanha de preservação que Silvana Silva e Ângela Hendler, técnicas em biblioteconomia do Murialdo Porto Alegre, promovem a conscientização sobre a utilização da biblioteca. A campanha integra um projeto ainda maior, o “Sobre os ombros de gigantes, as nossas crianças crescem”. A proposta, desenvolvida com as professoras e alunos da educação infantil ao Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), objetiva desenvolver a melhor integração dos alunos com o espaço da biblioteca, além de incentivar a leitura, a criticidade e a educação dos usuários no espaço citado.
Nesta etapa do projeto, os alunos estão conhecendo os vírus de nome fictícios, porém com efeitos reais, que provocam a deterioração dos livros como, por exemplo, rasuras, rabiscos de marca-texto, manchas, páginas rasgadas e completa descostura das publicações. Em alguns casos, os livros são descartados, o que inviabiliza a utilização do material por outros alunos.
Para melhor conscientização, foi montada uma exposição dos livros danificados. As visitas na biblioteca também se tornaram oportunidades para um momento de conscientização.
Na manhã de sexta, 11/03, a professora Gabriela Maciel levou os alunos da turma 31 (3º ano do Ensino Fundamental) para participar da atividade na biblioteca. Cada aluno foi orientado a respeito do melhor manuseio do livro, bem como do cuidado com os objetos que são de uso coletivo. Cada aluno ganhou um marcador de página.
A aluna Manuela Azambuja, 08 anos, disse que é triste ver os livros estragados: “Os livros são legais. Quando for estudar tem que cuidar, deixar limpo e bonito”. A aluna também disse que pedirá para que os colegas cuidem com carinho dos livros.
Pelo projeto, o próximo passo vai ser a realização da primeira retirada de livro de biblioteca.
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